quinta-feira, 31 de março de 2011



MS - sim. eu sei disso. é sempre difícil receber o "estalo" que hoje me deste, mas no fundo eu já tinha consciência disso. tristemente.

M - desculpa. eu disse aquilo, mas agora até vou dizer uma coisa contraditória. a vida dá muitas voltas. nunca se sabe. eu só disse aquilo, porque não quero que te agarres a uma coisa que se calhar não existe, porque depois o problema é mesmo esse, não estás "segura".

MS - eu sei. e agradeço-te. descobriste-me os olhos. péssima terias sido se me estivesses a preencher a cabeça de falsas esperanças e não me acordasses. é bom amparares-me antes de cair de vez, seria uma queda tão grande.

M - e, olha, gosto muito de ti! a mim, podes-te sempre agarrar.

MR - e eu também gosto muito de ti. obrigada mais uma vez por fazeres parte do meu Caminho. sabes que também estarei sempre de braços abertos e ouvidos despertos quando precisares. e, sim, sabes que também podes contar comigo para te agarrares, eu amparo-te tanto quanto puder.

querer ser alguém. acreditar

"Estaria a mentir se dissesse que tudo aquilo que me fazem não afecta o meu próprio ser, gerador do "mim", criador do "eu". (...)
Mas a realidade é que eu minto, eu digo que me sinto indiferente, eu digo que as acções que mais desprezo me são indiferentes, repito que o sofrimento me é indiferente. Digo que tudo é indiferente ao "mim" e ao meu "eu", o meu ser interior.
De facto, a realidade é muito diferente daquilo que as aparências revelam. E o real que se dá dentro de mim é o cansaço de lutar por um nada que já não existe.
(...)"

(carta escrita à MR há dois anos)

ninguém te ama como eu

"Em primeiro lugar quero dizer-te que gosto muito de ti.
(...) Sempre que passamos por algo assim, a melhor opção é tirar o positivo e colocá-lo no profundo da nossa alma, mesmo que, parcialmente, aos olhos daquele que não vê e daquele que se ache num ínfimo negativo, este não exista. Nunca devemos, embora seja difícil, entrar num ciclo vicioso, onde a esperança que não existe é o maior ponto de apoio. E, principalmente, quando aquilo que não queremos acontece, a presença de uma amizade é sempre essencial. No entanto, por vezes, no meio do barulho incalável que ouvimos diariamente, é bom encontrarmos o silêncio, é bom atingirmo-nos a nós próprios, no nosso lado mais íntimo, no nosso canto menos revelado.
A mudança não é a melhor opção. Por vezes, é necessário fazer uns pequenos melhoramentos aqui e ali, no entanto, a estrutura base de nós próprios não deve ser mudada para agradarar a quem não goste, mas para agradar a quem venere e, principalmente, para agradar à própria pessoa em si.
A perda, por muito dura que seja, tem de ser ultrapassada. O mesmo acontece com a ausência. (...)
O essencial é não magoar quando a mágoa nos ultrapassa."

(carta escrita à CB e à MR há dois anos)

domingo, 20 de março de 2011

Luz



Eu quero descobrir. Eu quero acreditar.

(fotografia da CV)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Devias ter


Devias pensar que o facto de me dizeres isso, sem me dares uma explicação, me deixaria completamente passada. Completamente mal.

Coisas perdidas, esquecidas, relembradas

Mensagens perdidas no estojo:


"Hoje estive na tua mesa!"

"Gosto muito de ti. :)"

"Amanhã é o dia mundial das pantufas! Temos que trazer as nossas!"

You and me


O T mostrou-ma. E eu sinto-a. Sinto-a muito.