(...) temos uma espécie de oportunidade de redefinir coisas anteriores, introduzindo novas presenças e novas memórias, com novos momentos e renovados sentidos. Uma espécie de oportunidade que nos permite adoptar novos misticismos, tradições, unindo-nos àqueles que definimos como nossos.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
antes de
"Amo-te tanto". "Quero-te tanto". "Não saberia não te ter". São expressões que não me saem da cabeça quando penso em ti e em nós. Quando estou deitada à noite, a tentar dormir, e a viver num "faz de conta", no qual estás deitado comigo, abraçado a mim, e me dizes ao ouvido, não para ninguém ouvir, mas, simplesmente, para nos unirmos mais, que me amas. Que, nesse momento só nosso, me amas com um amor sem forma, de tão incomensurável que é. E eu, sem receios de um exterior inexistente nesse tempo de entrega, acedo ao teu pedido e abraço-te mais, sem acreditar num ponto físico limitador do nosso abraço cada vez mais inclusivo e sem acreditar num limite para o prazer que nos deixamos sentir.
bom feeling
Deixa a janela do sorriso aberta,
Coisa boa, boa,
Coisa desperta
Coisa boa, boa,
Coisa desperta
(...)
Canta caia, caia nos liberta
Canta caia, caia nos liberta
(...)
Deixa de complicação,
Deixa de confusão,
Liberta a alma dessa prisão,
Deixa-te guiar pelo coração
Sara Tavares
sábado, 26 de fevereiro de 2011
a minha Barcelona (2)
um "bocadinho" de desarrumação até pode ser saudável. principalmente, quando tentamos escrever, enquanto estamos numa cidade tão absorvente a vários níveis como é Barcelona. numa cidade que nos oferece os sonhos que, para lá do sonho, perseguimos. numa cidade que nos oferece um verso em cada rua e que não nos deixa dormir sem antes nos sentirmos completamente extenuados e realizados ao mesmo tempo.
(fotografia da C)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
não sei como
a AJ perguntou-me se eu conseguia ler tudo aquilo que escrevi sobre ele enquanto estivemos juntos. eu consigo. e não sei como.
you used to have all the answers
domingo, 20 de fevereiro de 2011
a verdade (2)
M - estive a pensar.
MR - olá!
M - tu és muito especial, porque, para muitas pessoas, és "THE ONLY EXCEPTION". tu és a primeira escolha de muita gente (...). tu és a primeira pessoa em que muitos pensam quando têm algum problema e querem desabafar ou quando não estão muito bem e se querem rir um bocado ou quando, simplesmente, estão bem e querem partilhar essa felicidade.
MR - eu quero ser muito especial para ti. quero que confies sempre em mim. quero que sorrias comigo (...).
M - eu também quero. muito.
a verdade (1)
Sim, é difícil reconhecer aquilo que já não é. É difícil o afastamento não necessário, mas todo ele inevitável, que se dá num tempo constante às linhas paralelas que não traçamos. E os “sim” e “não” que não dou são reflexo daquilo que quis. Daquilo que quero quando o todo que me pertence me sabe não ao todo que quis, mas ao todo que previ. Sei que aquilo que quero é, na grande maioria das vezes, aquilo que prefiro contornar, na medida em que sigo outro nada, que se tornará um todo desigual ao inicial, feito do vazio que sempre temi. E aquilo que gosto resume-se àquilo que contornei. E aquilo que preferia ignorar é o vazio do qual sempre fugi.
natureza sem mundo
Às vezes, sonho-me numa natureza sem mundo. Simplesmente, porque seria, momentaneamente, mais fácil viver num sítio inexistente, sem o barulho incalável que me/nos atinge diariamente, do que no mundo sem natureza em que vivo. Neste mundo em que não sei sequer se a natureza é possível. Se a minha natureza é possível. Se a natureza de um suposto "nós" é possível.
Ultimamente, o "às vezes" tem-se vindo a converter num "muitas vezes".
Muitas vezes, sonho-me numa natureza sem mundo.
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