falhar não é fatal.
só quero que saibas que falhar não é fatal.
é possível perdoar, sim. e é possível que esse "nunca" que achamos que em ocasião alguma irá mudar, deixe de ser assim tão definitivo.

a verdade é que o "nunca" não chega, de facto, a ser definitivo e acaba por não passar disso mesmo, de uma palavra que usamos para nos sentirmos melhor connosco próprios. para mostrarmos que não nos deixamos guiar por impulsos e que a racionalidade nos pertence. mas a racionalidade não nos é garantida constantemente. pelo menos, eu não sou sempre racional. e sei que tu não és. e sei que nós não somos. e sei, ainda, que as outras naturezas que nos vão rodeando e que nós rodeamos, também não são racionais em todas as fracções de vida que experimentam.
não gosto de falhar. não gosto nada de falhar. custa-me. deita-me abaixo. deita-me abaixo, porque eu me rebaixo perante as minhas falhas. mas, cada vez mais, procuro mentalizar-me que, na verdade, falhar não é fatal.
ninguém gosta de falhar. eu sei. é por isso que digo: falhar não é fatal, falhar não é fatal.
Sem comentários:
Enviar um comentário