quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
give me the words that tell me everything
ontem disse à C e à MR que gostava de estar, naquele momento, num avião, com a minha suposta pessoa, a caminho de um destino qualquer. disse, ainda, que, na verdade, o destino não importava verdadeiramente, porque estaria com ele. e isso seria apenas o que me interessaria na minha (nossa) fuga.
depois do meu desabafo, a C disse-me que os outros dois se tinham conhecido num avião. "num avião!", repetiu. e eu, já demasiado dentro de mim e dos meus sonhos e fugas, disse, ou suspirei, nem sei bem para quem: "avião...".
pode parecer que não tem lógica e, sobretudo, pode ser estranho da minha parte escrever isto, mas se me dissesses "avião. sim?", eu ía. ía para um destino qualquer. nem teria de ser de avião. poderia ser a pé. a pé também seria bom. ou de comboio.
so give me the words. give me the words that tell me everything.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
pode não ser a melhor atitude da minha parte. pode até não ser a atitude mais adequada para que, aqueles que eu quero que se aproximem de mim, o façam. mas já tive muitas prioridades que não foram, de longe, a preocupação comigo própria. a preocupação com o sentir-me bem comigo própria. e, pelo que vejo, agora, em posição de retrospectiva, aquela minha forma de não pensar naquilo que eu acabaria por sentir, não resultou bem. não resultou nada bem.
a verdade é que esta atitude, que, como já disse, pode não ser a melhor da minha parte, me faz sentir bem comigo própria. faz-me sentir realmente bem comigo própria, porque acabo por perceber que não me esforço demasiado. e uma coisa que eu não quero mesmo sentir é que me esforço demasiado. que me esforço demasiado para que gostem de mim, porque isso leva a que eu desapareça entre esses esforços, que acabam por ser totalmente falhados e, assim, desnecessários.
por isso, não me vou esforçar demasiado para que gostem de mim. não vou mesmo.
domingo, 26 de junho de 2011
rocha
a verdade é que aquela rocha vai sendo sempre envolvida pelo mar. e muitos de nós não somos envolvidos.
por isso, pergunto-me: "qual o motivo?".
por um lado, acredito que a rocha é muito mais perfeita que nós, porque ela é uma natureza em si mesma. ela é natureza. e é natureza sem mundo.
no entanto, apesar de não sermos tão perfeitos como aquela rocha o é, gostava que todos pudessemos ser envolvidos. e gostava de ser envolvida, em vez de me envolver.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
when I look at you, oh, I don't know what's real once in a while. and you make me laugh. and I'll see you tomorrow and it won't be long. once in a while. then you take me down. then you walk away.
crio coisas que não existem. agarro-me a elas. e começo a acreditar que essas mesmas coisas são realidade. loucura?
(my bloody valentine - when you sleep)
(my bloody valentine - when you sleep)
ontem escrevi isto, à noite, no telemóvel: "para quê? para quê tudo isto? se nada disto me faz feliz. a verdade é que sou, essencialmente, infeliz. sim, sou infeliz!". e quis enviá-lo a alguém. mas tive medo. muito medo. medo que me rejeitassem. que me julgassem. ontem estava assim. felizmente, hoje já não estou. e sinto-me, em parte, feliz por não o estar. sinto-me feliz por não pensar que sou infeliz.
hoje digo: "não sou infeliz!".
domingo, 19 de junho de 2011
verdadeiramente
não sei bem se isto se insere no meu objectivo, porque, também, não sei bem qual é, verdadeiramente, o meu objectivo. mas a verdade é que continuo. e tenho a sensação de que isso é bom. de que isso será bom.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
shallow frame and shaky sticks but I know there's a river in me, shallow minded adult tricks but I know there's a river in me
tu sabes que há um rio em ti. e eu também posso dizer que sei que há um rio em mim. eu sei que o posso dizer com uma certeza quase inquebrável. há um rio que corre em mim, apesar daquelas acções que possam mostrar que não. apesar daquelas minhas acções que levam muitos a acreditar que não existe nenhuma corrente de água doce a respirar pelo meu todo. porque, por vezes, eu sinto-a. eu ouço-a. e chego, mesmo, a vê-la de relance. a ver de relance essa corrente. e é aí que me sinto um pouco acolhida, porque, pelo menos, sei que há um rio em mim.
(the national - the perfect song)
terça-feira, 14 de junho de 2011
não sei o que hei-de dizer
não sei o que hei-de dizer. não sei mesmo o que hei-de dizer. escrever.
para mim, escrever é quase dizer. e a verdade é que escrevo mais do que digo. e grande parte do que digo é a escrever.
não sei o que hei-de dizer. não sei o que TE hei-de dizer.
sinto, essencialmente, que te custa colocar todos os orgulhos, que carregas em cima de ti, de parte. e que te custa, consequentemente, ver-me e tentar perceber-me, sem essa espécie de requesitos pré-defenidos que criaste na tua cabeça, relativamente à minha personalidade, àquilo que sou e àquilo que me move.
e fico triste.
mas gosto tanto de ti!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
"gosto muito de ti"
apesar das diferenças e das muitas incompatibilidades, acho que posso dizer com certezas que podemos contar todos uns com os outros.
gosto tanto de todos! mas o problema é que nunca o disse a muitos de vocês. e gostava de o fazer.
nunca tive a oportunidade, ou melhor, nunca me apercebi que tinha a oportunidade. por isso, agora, neste momento, gostava de dizer, um a um, "gosto muito de ti". gostava mesmo.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
através do silêncio
amando-te, também, através do silêncio. sim, vou-te amando muito através do silêncio, o que pode ser errado da minha parte, ou o que pode vir a tornar-se errado da minha parte.
did I drive you away? I know what you'll say, you'll say, "Oh, sing one we know"
I'll always look out for you
segunda-feira, 6 de junho de 2011
demasiadas vezes
hoje tive vontade de desistir. muitas vezes. demasiadas vezes. e quis deitar-me em qualquer sítio. num sítio qualquer. ficar por lá, comigo. só comigo. longe daquilo que me fez querer desistir. e ver o tempo a passar lentamente aos meus olhos. sim, lentamente aos meus olhos, lentamente aos meus sentidos. mas passando, verdadeiramente, mais rápido do que alguma vez passou.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
não o sabes
sim, escrevo para ti. sim, escrevo por ti. mas tu não o sabes. e eu gostava que soubesses.
(fotografia da C)
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