Depois de duas semanas a viver num mundo completamente irreal, só me apetece ir ver o mar.
Desde que me lembro, sempre que estou com o meu pai aqui no Porto, nunca deixo por dizer uma coisa, ou melhor, faço-lhe sempre um pedido especial: "vamos ver o mar". E a verdade é que vamos sempre, ou quase sempre.
Sim, eu posso perfeitamente ir sozinha, ou com outras pessoas, e gosto bastante de o fazer, mas com o meu pai é como se fosse uma espécie de terapia: vamos ver o mar, não dizemos grandes coisas um ao outro e regressamos. E, por mais simples que isto possa ser, ou parecer, sinto-me sempre melhor no regresso.
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