segunda-feira, 5 de março de 2012

teorias parvas sobre coisas ainda mais parvas

Hoje foi dia de partilha de desilusões amorosas (aquelas que só chateiam!), na aula de educação física (mesmo coisa de meninas :)). É sempre bom não fazer aula e partilhar as nossas pequenas histórias com uma amiga que nos tem vindo a surpreender bastante. Realmente, costumamos acertar muito ao lado, em relação à ideia que temos das pessoas com as quais pouco falamos, ou, até mesmo, daquelas com quem nunca sequer falámos. Pelo menos, falo por mim. 


Mas isto de "ser sempre bom" partilhar este tipo de coisas, é sempre bom até certo ponto, porque depois ficamos com as histórias na cabeça durante o resto do dia. Foi exactamente o que aconteceu. E depois, claro, que esse acaba por ser tema de conversa com outras pessoas. Conclusão: fazem-se teorias parvas (mas, neste caso, bastante acertadas). 
Então a teoria de hoje é a seguinte: os moçoilos são como os autocarros! Às vezes, corremos atrás do autocarro e não o apanhamos. E, se não o apanharmos, sabemos que vem outro a seguir, mas que pode não ser aquele pelo qual esperamos. Por isso, temos de continuar à espera daquele que nos possa levar até onde queremos ir. Ah! E há sempre a hipótese de o autocarro, que queremos apanhar, chegar, depois de termos esperado bastante tempo, ou não (é possível!), e de estar completamente cheio, o que, também, se aplica perfeitamente a esta teoria de moços. Assim, ou esperamos mais um bocado pelo próximo, ou insistimos e entramos, ou vamos indo a pé até a próxima paragem, para passar o tempo e adiantar caminho. Depois, há aquelas alturas em que não o queremos apanhar, porque nos apetece fazer outra coisa antes (basicamente, porque estamos noutra). O problema é que, depois, nos podemos arrepender de não o ter apanhado, mas a verdade é que escolhemos correr esse risco, apesar de, muitas vezes, não termos a noção de que escolhemos. Não nos podemos esquecer, ainda, que os autocarros dão lá as voltas que têm a dar e que, depois de fazer o percurso marcado, todos acabam por voltar para trás, para recomeçar e passar de novo nas mesmas paragens. Ou melhor: alguns voltam para trás, mas outros vão para a central, ou lá como é que o sítio onde os autocarros se juntam todos para passar a noite se chama, e, no dia seguinte, vão fazer outras linhas e não voltam a passar mais nas paragens do dia anterior, pelo menos, por uns tempos. 
E é isso! Talvez um pouco confusa, mas é esta a teoria que se conseguiu arranjar hoje.

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